Arthur Zanetti ficou em segundo lugar nas argolas após o primeiro grupo de ginastas (Foto: AP Photo/Dmitri Lovetsky)
Foram anos esperando para ouvir o grito da Arena Olímpica do Rio de Janeiro. Anos esperando pela hora de brilhar em uma Olimpíada em casa. O momento chegou. Arthur Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypolito, Francisco Barretto e Sérgio Sasaki ouviram clara e forte a esperada vibração brasileira, até o esperado pranto de familiares. Um choro de orgulho. De quem viu a primeira equipe masculina olímpica em uma grande atuação, sorrindo a cada exibição. O cinco ginastas vão continuar sorrindo durante o sábado em uma nova espera, agora para saber os finalistas por aparelhos. As vagas no individual geral e na decisão por equipes estão nas mãos. Ainda há mais dois grupos de ginastas para se apresentar, mas nenhum resultado vai ser capaz de manchar a manhã mágica dos cinco ginastas.
Candidatos às finais não faltam ao Brasil. Zanetti não teve seu melhor dia, mas a nota 15,533 deve o colocar na decisão. Assim como em Londres, ele não vai ser o primeiro colocado nas argolas – já foi ultrapassado pelo grego Eleftherios Petrounias (15,833) – mas tem tudo para ir à decisão. Diego Hypolito cravou sua série no solo. Um ovacionado 15,500, que o fez cair em lágrimas de felicidade e orgulho. Uma nota maior até do que a do atual campeão mundial e superfavorito do aparelho, Kenzo Shirai, que conseguiu 15,333.
Sérgio Sasaki e Arthur Nory também estão bem nas disputas por finais. Os estão praticamente garantidos entre os 24 finalistas do individual geral. Sasaki ainda briga no salto, Nory no solo.
Fonte: Globoesporte.com – Postado às 10:07