Nenê fez bem seu papel e não deixou Scola jogar, assim como Varejão e Splitter (Foto: Agência AP)
Demorou, mas a vitória surgiu. Depois de três derrotas dolorosas no Mundial de 2010, Copa América de 2011 e Olimpíadas de 2012, o Brasil deu seu grito de Independência e, enfim, bateu a Argentina, na revanche do 7 de setembro do Mundial de 2010 na Turquia. O placar de 85 a 65 (33 a 36) na noite deste domingo, no Palacio de Deportes de Madri, deu provas de que o sonho de uma medalha nesta Copa do Mundo de Basquete está mais vivo do que nunca para essa geração. O resultado positivo pôs fim ao tabu de 12 anos sem ir para as quartas de final e, de quebra, mandou o arquirrival embora para seu país nas oitavas, algo que não acontecia desde 1994. Raulzinho saiu do banco para ser o destaque da Seleção com 21 pontos e um aproveitamento impressionante de 9 acertos em 10 arremessos. Anderson Varejão foi outro monstro com oito pontos, nove rebotes, quatro assistências e muita raça em quadra, algo que não aparece nas estatísticas.
– É uma vitória que nos classifica entre os oito melhores do mundo e nos deixa mais próximos de uma medalha. Curiosamente, tivemos mais um encontro (com a Argentina). Aconteceu na Turquia, em Londres e agora aqui. Jogamos muito melhor na segunda parte, mas foi estranho, pois não mudou nada do primeiro para o segundo tempo. O time entrou um pouco nervoso. Mas, o que eu falei para eles é que eles são os verdadeiros espelhos para o basquete do Brasil. O mais importante é fazer as pessoas jogarem basquete desde criança. Essa é a nossa veia – disse Rubén Magnano.
O adversário na próxima fase será novamente a Sérvia, que, mais cedo, bateu a Grécia por 90 a 72.
Fonte: globoesporte.com – Postado às 20:54