Usain Bolt cruzou a linha de chegada comemorando e apontando para si mesmo (Foto: Getty Images)
Faltavam duas passadas para cruzar a linha de chegada, e Usain Bolt já batia com as duas mãos do peito. Desta vez não precisaria olhar o cronômetro, não haveria a menor necessidade de verificar o photofinish. Aquela era sua prova favorita, a distância em que se sentia mais à vontade para voar. Dominante ainda na curva, o jamaicano disparou na reta e sobrou nos metros finais. Mostrou para Justin Gatlin que o favoritismo só importa se for confirmado com uma medalha em jogo. Provou que o cronômetro não perdoa. Com 19s55, melhor marca do mundo em 2015, o recordista mundial sagrou-se tetracampeão em Pequim.
Até a decisão desta quinta-feira, o roteiro dos 100m se repetia. Tanto Bolt quanto Gatlin sobravam em suas respectivas baterias, com o americano sempre mais rápido no ranking geral. Gatlin estava mais uma vez confiante, mas desta vez não impôs a mesma resistência. Sentiu o peso dos 33 anos nas pernas e ficou satisfeito com os 19s74 que o levaram à mais uma prata no Ninho do Pássaro. O bronze ficou com o sul-africano Anaso Jobodwana, com 19s87.
Fonte: Globoesporte.com – Postado às 13:09