A terceira trinca: Bolt agora soma nova medalhas com tri nos 100m, 200m e 4x100m (Foto: Kai Pfaffenbach/REUTERS)
Não era noite de voo solo. Era noite de trabalhar em equipe e usar o próprio brilho para consagrar os companheiros. Mas mesmo tratando-se de um quarteto, o que todos queriam ver era Usain Bolt cruzar a linha de chegada em sua última prova olímpica O Raio não decepcionou. Caiu pela terceira vez no mesmo lugar: no topo do pódio. Fechou o revezamento 4x100m da Jamaica com maestria (37s27), levando o país ao tricampeonato da prova e selando a conquista do nono ouro olímpico de sua coleção. Felizes aqueles que estiveram no Engenhão para presenciar a despedida e ver a festa com direito a sambadinha coletiva. Pobres japoneses, que apesar de levarem a prata no Rio não terão a sorte de ver o maior de todos os tempos em ação nos Jogos de Tóquio 2020.
A surpresa do pódio foi o grande desempenho do Japão, com direito a recorde asiático (37s60). O bronze ficou com o Canadá (37s64), que bateu recorde nacional e foi beneficiado pela desclassificação dos Estados Unidos, eliminados por realizar a troca de bastões fora da área permitida. Trinidad e Tobago também foi punido por pisar em raia adversária, e assim o Brasil, que contou com Ricardo de Souza, Vito Hugo, Bruno Lins e Jorge Vides, subiu da oitava para a sexta colocação com o tempo de 38s41.
Fonte: Globoesporte.com – Postado às 23:10