Adrianinha, de 35 anos, chora em seu jogo de despedida da seleção brasileira (Foto: Divulgação / FIBA)
No treino antes de enfrentar a França, o técnico da seleção brasileira, Luiz Augusto Zanon, chamou Érika num canto e disse que ela poderia fazer história se vencesse a atual vice-campeã olímpica e europeia. Afinal, a brasileira não tem mais tantos anos de carreira, e este poderia ser o seu último Mundial. A pivô do Atlanta Dream, da WNBA, entendeu o recado, mas, na hora de colocar em prática, esbarrou outra vez no nervosismo e não apresentou o seu melhor basquete, que a fez se tornar uma das melhores do mundo. Mesmo com uma atuação bem abaixo do esperado, as europeias fizeram do jogo coletivo o diferencial e dominaram as brasileiras – levando um susto apenas no primeiro quarto (12 a 10). Com tranquilidade, a França venceu por 61 a 48 e avançou às quartas de final na Turquia.
A cestinha do duelo foi a francesa Sandrine Gruda, com 17 pontos. A melhor brasileira foi Érika, com 11 pontos anotados e seis rebotes. Na próxima fase, as europeias terão pela frente a forte seleção americana, pentacampeã olímpica e dona de oito títulos mundiais em 16 edições. O confronto será na próxima sexta-feira, às 15h15 (de Brasília). Os outros duelos definidos das quartas de final são: Austrália x Canadá e Espanha x China. Turquia aguarda o vencedor de Sérvia x Cuba.
A partida marcou a despedida de Adrianinha da seleção brasileira, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Sydney 2000 e com quatro mundiais no currículo. Emocionadas, as jogadoras choraram e abraçaram a armadora de 35 anos, tida como uma das principais referências no processo de renovação que vem sendo implantado há um ano e meio no time verde e amarelo.
Fonte: globoesporte.com – Postado às 17:38