José Maria Marin ficará em prisão domiciliar em NY e poderá sair para ir ao médico e à igreja (Foto: Reuters)
A Justiça americana decidiu nesta terça-feira o valor da fiança para José Maria Marin: US$ 15 milhões (R$ 57 milhões). Com aparência cansada poucas horas após ter desembarcado em Nova York, Marin permaneceu sentado durante a audiência na Corte Federal do Brooklyn, ao lado da esposa Neusa, e contou com tradução simultânea durante seu depoimento. Acusado de receber propinas em negociações de direitos esportivos, o ex-presidente da CBF se declarou inocente, mas ficará em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. Uma nova audiência está marcada para o dia 16 de dezembro.
Com a prisão domiciliar nos Estados Unidos, ele poderá sair de casa para ir à igreja, ao médico e fazer compras uma vez por semana, desde que o FBI seja devidamente avisado. Nenhuma dessas saídas pode ser noturna.
Marin estava preso em Zurique desde o dia 27 de maio e foi extraditado para os Estados Unidos nesta terça. Seu voo chegou a Nova York por volta das 16h (de Brasília). A princípio, a audiência com o juiz Raymond Dearie seria na quarta, às 13h (de Brasília, 10h no horário local), mas foi antecipada para esta terça e pegou até a esposa de Marin de surpresa: Neusa chegou à corte de táxi, quando a sessão já havia começado. Foi o primeiro encontro do casal desde 27 de maio, quando estourou o escândalo que o levou para a cadeia na Suíça.
Em um determinado momento, o juiz chegou a perguntar se o dirigente estava se sentindo bem. No final, Marin mostrou-se emocionado ao abraçar a mulher. A expectativa é que o ex-presidente da CBF, que deixou o local sem dar entrevistas, durma em seu apartamento na Trump Tower, um dos prédios mais famosos e badalados de Manhattan, localizado na Quinta Avenida.
Fonte: Globoesporte.com -Postado às 22:17