Seleção brasileira corre risco de eliminação na primeira fase dos jogos Olímpicos
Neymar foi o mais acionado da seleção contra a África do Sul. Errou demais, mas não se omitiu. Diante do Iraque, neste domingo, em Brasília, foi o contrário. Apagadíssimo, o camisa 10 pouco criou e foi um dos principais alvos de uma torcida que perdeu a paciência com o time olímpico brasileiro. Lento e previsível, o capitão teve de ouvir gritos de “Marta” durante todo o segundo tempo. Não teve como responder: em outra atuação decepcionante, a equipe de Rogério Micale empatou em 0 a 0.
A seleção asiática soube explorar a situação. Desde o início, o goleiro Hameed retardou tiros de meta, e os jogadores, especialmente no segundo tempo, aproveitaram cada oportunidade para ganhar tempo. O time sabia que a questão psicológica estaria a seu favor. Não ameaçou tanto o gol do Brasil, mas a sensação era de que, a cada avanço, poderia complicar ainda mais a vida da seleção. Ao fim do jogo, os jogadores saíram ovacionados pela torcida no Mané Garrincha.
Após dois empates, o Brasil está na segunda posição do Grupo A, com dois pontos, e já não depende mais só de si na Olimpíada. Na quarta-feira, precisa vencer a Dinamarca para se classificar às quartas de final. Caso o Iraque não vença a África do Sul, a seleção de Micale passa em primeiro lugar do Grupo A. Mas se vencerem, a diferença de gols das partidas determinará quem passa em qual posição.
Na quarta-feira, a seleção enfrenta a líder Dinamarca, com quatro pontos, em Salvador, às 22h (de Brasília). Os iraquianos enfrentam a África do Sul, que tem um ponto, no mesmo horário, em São Paulo.
Fonte: Globoesporte.com – Postado às 00:13