Neto Baiano foi decisivo também com gol de pênalti na decisão contra o Ceará (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Desde a saída de Ciro, artilheiro do Campeonato Pernambucano 2010, uma maldição rondava os atacantes do Sport e a camisa 9 se transformou em sinônimo de falta de gols. Para eliminar o “assombro”, o Leão não mediu esforços. Contratou 35 jogadores desde 2011 e investiu em características diversas. Revelações da base, como Bambam e Ruan, atletas experientes como Roger, Bruno Mineiro e Nunes. Nomes internacionais, como o uruguaio Pablo Pereira e até mesmo atletas com passagem pela seleção brasileira, como Henrique e Diego Maurício.
Porém, todas as tentativas foram inúteis. Até a chegada de Neto Baiano, que vinha sem alarde após perder espaço no Goiás, no ano passado. O atacante desembarcou na Ilha do Retiro e, de cara, caiu nas graças do torcedor.
Com gols e um perfil aguerrido, o jogador foi um dos protagonistas na conquista da Copa do Nordeste e ainda cumpriu a promessa, feita logo na sua chegada, de exterminar o fantasma da camisa 9. Ele lembra que chegou a ser aconselhado a não usar o número até pelo técnico Eduardo Baptista.
– Desde que cheguei aqui me falavam desse negócio de camisa 9. Até mesmo Eduardo, no jogo contra o Náutico – estreia do treinador – perguntou se não queria mudar. Disse que continuaria com a 9. O resultado está aí. Sempre confiei no meu trabalho e esse negócio de maldição não existe. A prova está aí. Se existia, acabou.
Fonte: globoesporte.com – Postado às 12:50