Desde 2006, eram 14 vitórias seguidas sobre o adversário. As últimas duas de Grand Slam (Melbourne e Nova York em 2013) terminaram em cinco sets. Desde o ano passado, eram 28 triunfos consecutivos. Em Melbourne, desde 2011, eram 25 partidas com comemoração no fim. Não, não parecia que Novak Djokovic seria derrotado por Stanislas Wawrinka. Não pelo freguês. Não pelo rival que já parecia esgotado após 4h de jogo nesta terça-feira. Não por um oponente com uma longa lista de derrotas doloridas no currículo. Hoje não? Hoje sim! Neste 21 de janeiro de 2014, a história mudou. E como mudou!
E de que maneira! Depois de quatro árduos sets e de uma inesperada (ainda que breve) chuva na parcial decisiva, Djokovic e Wawrinka duelavam brilhantemente. O suíço parecia pregado, já não corria com a velocidade dos sets iniciais, mas se sustentava porque seus golpes do fundo de quadra seguiam sólidos. Nole, por sua vez, compensava a imprecisão de golpes com defesas elásticas e devoluções de saque improváveis. Até que aconteceu o inacreditável. Sacando em 7/8, 30/30, o número 2 do mundo cometeu duas falhas imperdoáveis.
Fonte: Uol Esporte – Postado às 16:39