Jemima Sumgong deu uma arrancada na reta final para conquistar o ouro
Seja qual for a prova longa do atletismo, você vai se dar bem se apostar em uma atleta africana. Tal ideia foi mais uma vez comprovada na manhã deste domingo, na disputa da maratona feminina da Rio 2016, que foi praticamente um tour histórico por ruas do Centro e de alguns bairros da Zona Sul. Para cruza a linha de chegada em primeiro lugar, no Sambódromo, com o tempo de 2h24m04s, a queniana Jemima Sumgong deu uma arrancada na reta final e chegou nove segundos à frente de Eunice Kirwa, que representa o asiático Bahrein, mas também é nascida no Quênia. Atual campeã mundial, a etíope Mare Dibaba ficou com o bronze (2h24m30s). Cientistas e fisiologistas já realizaram diversos estudos para entender tamanho domínio. Seja pelo nível maior de hemoglobina no sangue, que aumenta a circulação de oxigênio no corpo, ou pelas canelas mais finas que a fez cansar menos, Sumgong é a mais nova campeã olímpica.
A melhor das três brasileiras na maratona foi Adriana Aparecida da Silva, que ficou com a 69ª colocação, com o tempo de 2h43m22s, nove posições à frente de Marily dos Santos (2h45m08s).
Fonte: Globoesporte.com – Postado às 12:26