Rafaela Silva venceu bem a alemã Ropper na estreia (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)
O medo de ver Rafaela Silva entrar para a vida do crime na favela carioca Cidade de Deus fez com que o pai da judoca a colocasse para treinar judô no projeto social Instituto Reação. Que baita decisão acertada do Seu Luiz Carlos. Quinze anos se passaram, a menina que nasceu em uma comunidade pobre e conviveu com inúmeras privações foi vice-campeã mundial em 2011, acabou eliminada precocemente por uma entrada de golpe irregular em Londres 2012, conquistou o mundo em 2013 e virou grande esperança na Rio 2016. O sonho da carioca de 24 anos colocar uma medalha olímpica de ouro no peito está muito perto de ser realizado. Na manhã desta segunda-feira, no tatame da Arena Carioca 2, a peso-leve (até 57kg) não deu chances para as três adversárias que encarou e avançou à semifinal, quando vai encarar a romena Corina Caprioriu, contra quem Rafa tem um retrospecto de três vitórias e três derrotas.
O triunfo nas quartas, por wazari, que garantiu Rafa ao menos na disputa pelo bronze, foi emblemático, pois ela superou a húngara Hedvig Karakas, aquela mesma que a viu chorar copiosamentena última Olimpíada após a brasileira pegar as pernas da europeia e ser desclassificada. As repescagens, as semifinais e as finais do peso-leve (feminino e masculino) vão acontecer no bloco da tarde do judô, a partir das 15h30 (de Brasília).
Fonte: Globoesporte.com – Postado às 13:!3