RIO 2016 – CONHECENDO O TIRO ESPORTIVO

por | 30 jul 2016 | Geral

tiro esportivoO tiro esportivo esteve presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, em 1896, em Atenas

História

As armas de fogo, obviamente, não surgiram com propósito esportivo. Elas mudaram o rumo de guerras e batalhas, antes travadas com espadas, arcos e flechas e no combate corpo a corpo. Os primeiros registros do uso de armas de fogo em guerras surgem em 1346, durante confronto entre ingleses e franceses. A partir de então, os armamentos foram evoluindo, diminuindo de tamanho e ganhando cada vez mais importância nos combates.

Como esporte, o tiro se misturou muito com a prática militar, que pode ser considerada a origem da modalidade. As linhas de tiro utilizadas nos combates serviram como modelo para as primeiras competições, com disputas nas posições deitado, de joelhos e em pé. Em 1867, surgiu o Campo de Instrução de Chalôns, na França, onde foi realizada uma prova de tiro ao alvo com fuzis.

Além dos militares, os clubes de caça também deram sua contribuição para a criação do tiro esportivo. A atividade dos caçadores inspirou inclusive algumas das provas que existem atualmente, como skeet e fosso.

O tiro esportivo esteve presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, em 1896, em Atenas. Até 1964, em Tóquio, somente os homens participavam. As primeiras mulheres competiram na Cidade do México-1968, nas provas com os homens. As primeiras disputas exclusivamente femininas surgiram em Los Angeles-1984, em duas categorias: pistola de ar e carabina de ar. Atualmente, o tiro esportivo é disputado em 15 categorias, sendo nove masculinas e seis femininas.

Primeira medalha feminina

Antes de disputarem os Jogos Olímpicos na categoria exclusivamente feminina, as mulheres disputavam as medalhas com os homens. E foi assim, em Montreal-1976, que a norte-americana Margaret Murdock se tornou a primeira mulher a subir ao pódio olímpico no tiro esportivo.

Em uma disputa acirradíssima com seu compatriota Lanny Bassham, Margaret teve de se contentar com a prata em razão dos critérios de desempate. Os dois terminaram a prova com 1.162 pontos, mas Bassham tinha três séries de 100 pontos contra apenas duas da rival. Mesmo com o ouro no pescoço, Bassham não concordava com a regra. Em uma atitude inesperada e emocionante, puxou a companheira de equipe para o lugar mais alto do pódio na hora da execução do hino nacional dos Estados Unidos.

Fonte: Portal Brasil 2016 – Postado às 11:09

Sobre o autor

Sérgio Leandro

Administrador de Empresas, especialista em Gestão de Recursos Humanos, Instrutor de cursos na área de Recursos Humanos e Departamento de Pessoal, atuando como Gerente de RH de uma Empresa de Médio Porte. Estudioso em futebol association e idealizador do Bolão Bola na Trave.

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