Neste sábado na Universidade Federal de Pernambuco aconteceu dois grandes eventos, o primeiro foi a 1º corrida e caminhada a favor do uso racional de medicamentos, um conscientização muito importante de que o remédio para ser utilizado deve ter o acompanhamento médico ou de um farmacêutico.
Uma corrida em um cenário bem agradável para quem gosta de praticar esporte e rever os amigos com a tranquilidade de um campus com muito verde.
O segundo grande evento foi protagonizado pelos integrantes da Equipe Papaléguas Runners que abraçaram de peito aberto a campanha “Eu sou a Camisa por Caio” que tem o objetivo de arrecadar recursos através da compra de uma camisa e doações para ajudar a Caio, uma criança que sofre de uma doença rara, displasia ectodermica a realizar uma cirurgia para colocação de uma prótese que tem custos elevados e só pode ser feita nos Estados Unidos.
Conhecendo a Displasia Ectodermica
A Displasia Ectodérmica compreende um conjunto de síndromes de origem hereditária. Como o próprio nome sugere, essa doença se caracteriza pela ocorrência de defeitos durante a embriogênese de um ou mais tecidos originados do ectoderma.
Durante o desenvolvimento embrionário é válido lembrar que a ectoderma dá origem à epiderme e seus anexos (como pêlos e unhas), ao sistema nervoso (central e periférico), aos epitélios sensoriais dos órgãos dos sentidos (incluindo a retina), ao esmalte dos dentes e a várias glândulas, entre as quais as glândulas anexas à epiderme (sebáceas e sudoríparas).
Nesse sentido, os pacientes portadores da síndrome apresentam alterações clínicas em tais estruturas ectodérmicas, podendo ocorrer também o acometimento de estruturas não ectodérmicas, uma vez que a interação ectoderma-mesoderma é fundamental na embriogênese de vários órgãos. O exemplo clássico desta interação tecidual é a formação dos dentes, o que justifica a ausência parcial ou total de dentes nos pacientes com a displasia ectodérmica.
As displasias ectodérmicas podem manifestar-se sob duas formas: hidrótica e hipohidrótica ou anidrótica. Os achados clínicos mais freqüentes na displasia do tipo anidrótico são: hipotricose (cabelos, sobrancelhas, cílios e pêlos escassos), hipohidrose (escassez de fluídos: lágrimas, saliva, suor), hipodontia (diminuição do número de dentes) ou anodontia (ausência de dentes), alterações nas glândulas mucosas e sebáceas e diminuição ou mesmo ausência de glândulas sudoríparas, comumente associadas à hipertermias recorrentes da incapacidade de suportar altas temperaturas. Os indivíduos portadores desta síndrome possuem a pele geralmente lisa, fina e seca, unhas atróficas ou quebradiças, palmas das mãos e pés com queratoses, apresentando aparência senil.
Na forma hidrótica, em grande parte dos casos, a hipodontia (diminuição do número de dentes) é o único achado relacionado à presença do distúrbio. Além destas características, os indivíduos portadores desta síndrome podem apresentar lábios protuberantes e vertidos, depressão da ponte nasal, orelhas proeminentes e, algumas vezes pigmentação ao redor dos olhos.
Entre nesta campanha por Caio
A campanha para ajudar Caio continua e os interessados em adquirir a camisa pode procura a loja Prata da Casa no Shopping RioMar ou falar por inbox na fanpage, o valor da camisa é de R$ 25,00. Vamos Participar, #EUSOUACAMISAPORCAIO
Postado às 20:06