O procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, já aguarda os relatórios da partida interrompida entre Joinville e Portuguesa, pela primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Aos 16 minutos do primeiro tempo, respaldada por uma liminar obtida por um torcedor na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, a Lusa tirou seu time de campo. A ordem partiu do presidente Ilídio Lico, que afirmou ter sido intimado por um oficial de justiça a cumprir a decisão sob risco até mesmo de ser preso.
Só que essa liminar, na visão da CBF, não tem valor. Schmitt concorda com a entidade.
– Há uma decisão do Superior Tribunal de Justiça que diz que o tribunal competente para julgar as ações deste caso é o do Rio de Janeiro. E, no Rio, está determinado que se cumpra a decisão do STJD. Portanto, essa liminar de São Paulo não existe – disse.
Paulo Schmitt afirmou que a Portuguesa será denunciada por abandonar o campo durante a partida e explicou quais são as punições possíveis.
– A Portuguesa jamais poderia ter deixado o campo como fez. Ela corre riscos. No Código Brasileiro de Justiça Desportiva, as penas variam entre multa, perda de pontos, que iriam para o adversário, e exclusão da competição.
O procurador não descartou ainda o risco de rebaixamento à Série C do Brasileirão. Porém, para que isso acontecesse, o caso teria de sair do âmbito nacional, estando sujeito a punições da Fifa.
Fonte: globoesporte.com – Postado às 08:04