Vencer por dois gols de diferenças para levar aos pênaltis – ou por, pelo menos, três para se classificar – não é uma missão das mais fáceis. Mas o Náutico, que terá de fazer isso contra o Santa Cruz, não considera a tarefa impossível. E se apega a exemplos passados para executá-la.
Em conversa com o elenco, na última sexta-feira, a diretoria lembrou da final do Pernambucano de 2004 (quando o Náutico precisava vencer por dois gols de diferença e ganhou por três).
Para o goleiro Júlio César, a lembrança é propícia para o momento que o Náutico vive na atual edição do Pernambucano.
– É bom rever algumas coisas do passado que te trazem confiança e te dão motivação. Isso é muito bom. Claro que todo jogo é diferente, mas podemos olhar para passado e perceber que é possível reverter.
O zagueiro Fabiano Eller, jogador mais experiente do grupo, lembrou de algumas situações que viveu. A recuperação mais improvável que ele lembra foi a do Vasco em cima do Palmeiras, na decisão da Copa Mercosul de 2000.
– Eu não estava jogando, mas fazia parte do grupo. E aquela partida foi inesquecível, não tinha visto nada parecido com aquilo.
Naquela ocasião, o Vasco saiu perdendo por 3 a 0, dentro da casa do adversário, mas, em uma reação impressionante, conseguiu virar a partida. O atacante Romário foi o herói do jogo, marcando três gols.
Fonte: Globoesporte.com – Postado às 09:41