Zé Roberto: imagem da desolação na derrota para os EUA (Foto: Divulgação / FIVB)
Nas 11 vezes anteriores em que jogara no Mundial da Itália até então, o Brasil começou a partida do lado direito da quadra. Neste sábado, contra os Estados Unidos, no Mediolanum Forum, em Milão, pela primeira vez as brasileiras iniciaram na posição inversa. Foi justamente dessa maneira, estranha, diferente, que a seleção viu o seu sonho do ouro inédito escapar das mãos. Pode até parecer besteira, ou uma incrível coincidência. Não para o supersticioso técnico José Roberto Guimarães, que sempre fez questão de manter o ritual, quebrado pela primeira vez na Itália, na semifinal contra as americanas. Alheio ao curioso “detalhe”, o time de Karch Kiraly se agigantou no momento em que mais precisou: contra as favoritas ao ouro. Era o dia delas. Em incríveis 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 29/27 e 25/20, eliminaram as atuais bicampeãs olímpicas e garantiram vaga na disputa pelo alto do pódio. O time verde e amarelo agora luta pela medalha de bronze, domingo, contra o perdedor da outra semifinal, entre Itália e China.
– Elas foram melhores. A gente jogou muito abaixo hoje. Não jogamos como vínhamos jogando, isso ficou nítido. Talvez também por mérito delas, que jogaram muita bola. Queria muito esse ouro. É difícil falar o que fica de saldo. Esse ciclo ainda tem uma Olimpíada em casa pela frente. Infelizmente, não deu para ganhar o Mundial. Agora é tirar lições para a Olimpíada – lamentou Sheilla, segunda maior pontuadora do Brasil na partida com 11 pontos, atrás de Fernanda Garay (14).
Fonte: globoesporte.com – postado às 15:04